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domingo, 3 de julho de 2011

Garoto Mal Intencionado: A carta de Hogwarts

Garoto Mal Intencionado: A carta de Hogwarts: "                            V ivi vários momentos mágicos e um deles aconteceu quando cheguei da faculdade e encontrei um envelope em cima d..."

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Isso é amor.

Os antigos gregos o definiram da seguinte maneira: pragma; philia; storge; eros; ludus; mania e ágape:

Pragma

Pragma (do grego, "prática", "negócio") seria uma forma de amor que prioriza o lado prático das coisas. O indivíduo avalia todas as possíveis implicações antes de embarcar num romance. Se o namoro aparente tiver futuro, ele investe. Se não, desiste. Cultiva uma lista de pré-requisitos para o parceiro ou a parceira ideal e pondera muito antes de se comprometer.

Procura um bom pai ou uma boa mãe para os filhos e leva em conta o conforto material. Está sempre cheio de perguntas. O que será que a minha família vai achar? Se eu me casar, como estarei daqui a cinco anos? Como minha vida vai mudar se eu me casar? Amor interessado em fazer bem a si mesmo, Amor que espera algo em troca.

Philia

Em grego, significa altruísmo, generosidade. A dedicação ao outro vem sempre antes do próprio interesse. Quem pratica esse estilo de amor entrega-se totalmente à relação e não se importa em abrir mão de certas vontades para a satisfação do ser amado. Investe constantemente no relacionamento, mesmo sem ser correspondido. Sente-se bem quando o outro demonstra alegria. No limite, é capaz até mesmo de renunciar ao parceiro se acreditar que ele pode ser mais feliz com outra pessoa. É visto por muitos, como uma forma incondicional de amar.

Storge

É o nome da divindade grega da amizade. Por isso, quem tende a ter esse estilo de amor valoriza a confiança mútua, o entrosamento e os projetos compartilhados. O romance começa de maneira tão gradual que os parceiros nem sabem dizer quando exatamente.

A atração física não é o principal. Os namorados-amigos não tendem a ter relacionamentos calorosos, mas sim tranqüilos e afetuosos. Preferem cativar a seduzir. E, em geral, mantêm ligações bastante duradouras e estáveis. O que conta é a confiança mútua e os valores compartilhados. Os amantes do tipo storge revelam satisfação com a vida afetiva. Acontece geralmente entre grandes amigos. Normalmente os casais com este tipo de amor conhecem muito bem um ao outro.

Eros (amor)

um amor apaixonado fundamentado e baseado na aparência física Eros representa a parte consciente do amor que uma pessoa sente por outra. É o amor que se liga de forma mais clara à atração física, e freqüentemente compele as pessoas a manterem um relacionamento amoroso continuado. Nesse sentido também é sinônimo de relação sexual. Ao contrário vem a Psique, que representa o sentimento mais espiritual e profundo.

Ludus

o amor que é jogado como um jogo; amor brincalhão.

Mania

amor altamente emocional; instável; o estereótipo de amor romântico.

Agape

O supra-sumo do amor, é o amor altruísta; espiritual e incondicional.

O Amor segundo Jesus de Nazaré

domingo, 1 de maio de 2011

Platônico




Leo me puxou pela mão, percorremos por entre as pessoas.
O show estava otimo, a galera estava eufórica, mas eu precisava respirar um pouco. Ele me conduzia pela multidão para um lugar menos tumultuado.
Estavam tocando uma versão de "Go to him" e me fez hesitar; gosto dessa musica ainda mais por quem ela me faz lembrar (...)
Uma caracteristica de quem está apaixonado é ter a sensação de ver seu ser amado em todos os lugares.
As vezes corremos o risco ao não saber assimilar quando é real e quando é imaginação e nos atordoar. "Mas eu soube no segundo que o vi, que era ele". E sem avaliar o que eu fazia soltei da mão de Leo (com certo esforço) e caminhei a direção diagonal de onde estávamos.
Suspirei ao me ver perdida na multidão por um momento quando te perdi de vista e aliviada ao te encontrar.
Como se eu estivesse sendo puxada por um imã, alguém tão oposto a mim que me atraia de uma forma surpreendente. Me sentia sozinha numa multidão antes de te encontrar, pleonasmo esse, ne?!

Você estava com outro garoto e isso me bastou para perder a coragem de me aproximar. "Quando se pensa muito para agir acabamos não agindo e somente pensando."
Observei você curtindo a musica, você, sem nem imaginar que era a nossa musica. A que me faz suspirar sentimentos por você.
" Você iria me reconhecer. A garota da Internet?"
"E se eu me apresentasse, você iria gostar de mim?"
"Talvez se eu passar por perto posso te tocar e fingir que foi sem querer, só pra constatar que você é real!"

Não , eu não fiz nada disso, eu nem me mexi, acho que o tempo parou, por alguns segundos e eu só me concentrei no que poderia acontecer, no que eu gostaria que acontecesse. Eu vislumbrei de longe o que eu desejava, eu suspirei e me contive a me conformar com o que eu posso fazer. Te apreciar dos bastidores da sua vida.
Algo me segurou no ombro:
- Ainda bem que te achei!!! - Me esquecera de Leo totalmente. Sorri de volta e respondi:
- Que bom, ne... - Voltei a encarar o meu desejo platónico, suspirei e me afastei.
Perdi a vontade de respirar o ar fora da multidão, percebi que o ar não era tão importante assim, se eu estivesse perto de você o bastante para respirar você.

Tentei recompensar Leo com alguns sorrisos, eu me tornei extremamente vaga e ele parecia sentir com a minha indiferença. Eu não me sentia culpada, afinal não esperava contemplar o Sol aquele dia e depois me contentar com uma vela.
Muitas musicas tocaram e as bandas se revezavam no palco. Leo hesitante me deixou só por um momento para nos buscar uma coca-cola.
- Oi? - Eu não reconheci a voz mas sabia que era direcionada a mim, me virei e senti meu coração saltar loucamente no meu peito.
"Era ele, Jeff."
Tudo o que eu fantasiava e encenava na privacidade do meu quarto, imaginando o dia que eu encontrasse com ele que eu o visse de verdade na vida real, e não por um computador numa rede social, me pareceu tolo e infantil.

Ele sorriu e eu sorri. Leo surgiu nesse momento, mas Jeff não é do tipo que se sente intimidado e cumprimentou a ele cordialmente. Leo ficou incomodado, percebi logo, mas ignorei. Não me julguem, o que você fariam se tivessem a oportunidade do destino de falar com seu amor platónico?
Eu sorri e respirei, desejei que o tempo parasse ou andasse mais devagar, porque tudo parecia girar rápido na minha cabeça.
- Eu já volto!!! - Disse Leo se afastando emburrado, ele esperava que eu fosse atrás dele ate Jeff me encarou esperando por isso. Mas não me moveria, nem se eu pudesse raciocinar direito, tudo estava ficando confuso em minha mente. Euforia, dentro de mim eu estava rindo feito criança recebendo um presente grande com embalagem linda que rasgamos logo com tanta expectativa. Leo que me desculpasse depois, desconfio de seus sentimentos por mim, mas enquanto estivermos nas trincheiras da amizade eu não tenho com o que me angustiar. certo?!

Eu não tinha assunto com Jeff, sem nada na cabeça pra falar, deve ser normal quando se está com quem se quer não conseguir pensar em mais nada e não ter o que dizer.
Da sua forma mais natural ele colocou as mãos no bolso do jeans e balançou o corpo sobre os calcanhares pra frente e para trás. Ele sorria tão adorável.
- Legal te ver aqui...- Eu comecei a dizer. Nesse instante alguém gritou seu nome de longe, eram dois garotos usando camisas dos The Beatles. Jeff acenou um "já vou" e voltou a me encarar. - Estão me esperando...Mas gostei de te ver! - Ele sorriu, eu concordei com a cabeça e sorri mais ainda se era possível. Ele se aproximou e me beijou no rosto. Todo meu corpo estremeceu e eu levei a mão a face beijada automaticamente, como se eu pudesse segurar o beijo que me deu. Senti como fiquei quente.

Ele acenou antes de se virar e ir. Me virei também pra poder me concentrar em voltar a respirar meu ar sem ele.
Leo surgiu segundos depois me perguntando da forma menos esforçada possível de esconder seu desagrado, "Quem era ele?"
Apenas respondi: - Um amigo...

domingo, 10 de abril de 2011

Amigos ♥

Me surpreendi quando peguei Felipe me observando, eu estava rindo de uma piada que o Will acabara de fazer, ele tentou disfarçar olhando para o chão mas era inevitável que ele não estivera me olhando. Olhei para os outros sentados no chão da sala, mas todos estavam rindo demais e não repararam. Ate eu fiquei na duvida, era normal que ele me olhasse ja que estávamos sentados formando um circulo, jogando cartas.
Me deu vontade de ir ao banheiro, depois de tanto refrigerante. Contornei a sala passei pela cozinha alcancei o corredor segunda porta a esquerda. Quando voltava Felipe estava estava na cozinha, ele me olhou, segurava um pacote de pipoca que eu supus que ele havia acabado de estourar no micro-ondas, ele fez de despejar a pipoca na travessa e sem tirar os olhos de mim, despejou tudo no chão.
Eu apontei pro chão e disse: - A pipoca... - Ele arregalou os olhos e ficou vermelho. Eu ri. - Me desculpe, que deslizo o meu... - Felipe não voltou a me encarar, ele devia saber que estava vermelho e tentava em vão me esconder isso. - Relaxa acontece! - Falei pra ele, me abaixei para ajuda-lo a recolher as pipocas. Ele sorriu.
Meu irmão gritou da sala; - Eae Felipe, a pipoca sai ou não sai?! - Felipe respondeu:
- Não enche o saco Luiz, já vai!!! Eu ri.
Fizemos outra porção de pipoca. Nos olhavamos de vez em quando mas parecia que todos os assuntos haviam sumido restando um silencio constrangedor. Por fim eu peguei a travessa e despejei a pipoca, salpiquei o sal e me dirigi para sala. Felipe me impediu no ultimo segundo me segurando pela mão. Ele se aproximou diminuindo nossa distancia ao maximo, alterava seu olhar para meus olhos e meus labios. Segurou meu rosto e... O beijo foi tão doce e amável. Depois ele sussurrou no meu ouvido: - Fica comigo...seja minha namorada! - Eu não sabia o que dizer, naquele momento eu me concentrei no que parecia ser a famosa sensação de borboletas no estômago. Desviei o olhar para a travessa de pipoca suspirei e fui pra sala de estar.
Uma verdadeira algazarra se fez com a nossa chegada. "Viva a pipoca".
Will cutucou a Anie e indicou a cabeça para mim e para Felipe. "Não seria possível que eles tivessem sacado o que aconteceu, seria?"
Me sentei no mesmo lugar que eu estava antes e Anie mudou de lugar para o meu lado.
Sussurrou quase inaudível: - Eae, você e o Lipe? Arregalei os olhos. - Como assim? Falei.
- A gente sabe...todos sabem, menos o Luiz! - Ela deu uma risadinha. - Ah não acredito... - Anie mandou um beijinho para o namorado Will, que estava com a boca cheia de pipoca. - Liz relaxa a gente da o maior apoio, é que o Lipe ficou balançado com o que o seu Irmão vai achar...
Felipe era amigo do meu irmão desde de sempre, Will chegou ano passado na escola, e é o artilheiro do time de futebol com o Luiz, começou a namorar minha melhor amiga Anie e isso só fez o grupo aumentar. Felipe não era o palhaço do grupo, esse era o Will, Felipe era o pacato, meu irmão acabava levando ele pro "mal caminho".
Luiz estava forçando Felipe a beber metade da garrafa de refrigerante no gargalho sem pausa pra respirar. Depois de concluído o desafio Felipe deu um arroto enorme que fez todos rirem. Ele me encarou e percebi que ele ficou envergonhado, mas eu também ri.
Ate o anoitecer quando Will precisou levar a Anie para casa e Felipe decidiu ir junto, Luiz achou estranho, Felipe tinha costume de virar a noite jogando video game do sabado para o domingo aqui em casa. Mas ninguém parecia querer contraria a não ser meu irmão.
Anie me abraçou apertado na porta antes de ir. Will não parava de dar risinhos pra mim e isso me incomodou, fiquei aliviada quando ele puxou Luiz ate a frente de casa e Felipe pode se despedir de mim. Ele me abraçou demoradamente, e me deu um beijo no rosto. Acenei pra ele quando se virou no portão na minha direção.
Meu irmão voltou rindo. - Adoro esses caras!!!! - Disse descontraido. Suspirei e disse.
- É sei como é...

domingo, 6 de março de 2011

Duas Meninas.




As duas chegaram rindo; pareciam rir de uma piada muito engraçada e exclusiva, trocavam cochichos uma no ouvido da outra. Com trajes tão funesto preto, cabelo escorrido e lápis contornando os olhos não condizia com a alegria das duas, que se seguravam uma na outra para se manter em equilíbrio tamanho o impulso que tinham ao rir. As risadas foram diminuindo e se transformaram num sorriso e o sorriso sumiu e ambas se encararam por um tempo, ate a mais magricela com tinta azul no cabelo abraçar espevitada a outra garota, que a principio, pega de surpresa não reagiu, mas em seguida retribuiu ao abraço tão caloroso, acariciaram o cabelo um da outra e seguravam as mãos com os dedos entrelaçados e só detinham do contato visual quando se abraçavam.
Existia amor nisso tudo?!
Sim, com certeza...Talvez na inocência às vejo nova demais para tal esclarecimento de idéias e opção, mas era certo que havia amor e era simples e puro, modesto e estonteante a seu modo tão singular.
Acredito não ter o dom de palpitar, mas não resisti de ao menos tentar em palavras citar, as cenas por mim vistas.
Eram duas meninas, duas amigas... Talvez mais que amigas;
Talvez mais que meninas.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Desdem




Faz de mim liberto de ti...Solta as rédeas e me liberta da ânsia. Preso aos teus olhos e coberto por teus braços, tens dó de mim; faz de mim liberto!
Oh ceus! Não fazei de mim seu escravo, por amor a vós. Não me deixes nostálgico por historias passadas de nós.
Oculta-se de mim ás sombras, onde temo me adentrar e não mais voltar. Assim a de ser meu fim, não tens como me ter, não tens como me perder.
Sejamos sem dono e sem rei, sejamos melhores em desdém.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Marconito

Marconito, Marconito
infame e maldito.
Marconito, Marconito
fede a perigo.
Marconito, Marconito
te engana de amigo
Marconito, Marconito
merece um castigo
Marconito, Marconito
cuidado comigo!
Marconito, Marconito.

Pintinho Abduzido

Uma ilusão em particular




Já passava 3 e meia da noite e eu me perguntava até quando eu resistiria ao sono, ainda assim era melhor ficar acordado, onde eu me mantinha lúcido e meu sexto sentido não podia governar minha mente; a me levar para o mundo dos sonhos, me fazer te encontrar, me fazer sentir novamente como é ter você.
Nunca gostei de café, mas ele se tornou um companheiro em minha causa de me manter acordado.
Me debrucei no parapeito da janela e o vento era muito aqui no 5º andar. Não havia estrelas no céu e as nuvens estavam se agrupando. Sempre associei que chove quando choro ou quando fico muito triste..."Ridículo" você pode estar pensando, mas é por que você pensa assim, se você estivesse no meu lugar e estivesse tentando fazer alguém acreditar nisso perceberia que "ridículo" é ter que se preocupar se acreditam ou não em você. "Bom eu acho que vai chover essa semana inteira, talvez ate um pouco mais, então vou logo me desculpando por estragar seu final de semana ensolarado".
Tomei mais um gole de café e admirei o vapor que eu produzia quando eu sussurrava baixinho: "Tenho saudade...". Acredito que nessa vida a única coisa que não tem jeito é com a morte, ela iguala e axata a todos e de alguma forma isso me consola, afinal você não se foi para sempre, não é como se eu nunca mais fosse te ver... Só que eu teria que me contentar apenas a isso, esperar, esperar e então (só) poderia te ver, com uma distancia confortável, uma distancia cordial que diz não haver mais um "nós". Tomei mais um gole de café, prefiro ficar dias acordado, cochilando só o suficiente, evitando o risco de te encontrar na minha cabeça, por que lá em meus sonhos, lá meu sexto sentido só faz o que quer; me faz te ver e me faz te querer se possível ainda mais, me fazendo lembrar como é estar com você, a segurança, o carinho e como tudo não faz sentido se não tem você.
Sonhos podem ser tão reais, que quando acordo a sensação é tão frustrante que doí...Melhor mesmo evitar o que não se pode ter...Evita-se sofrer. E se contentar com o que se tem ou com o que já teve, já que seria uma ilusão acreditar que vou esquecer ou que posso evitar tudo que me faz lembrar de você, pra sempre. Então o melhor mesmo é aprender a conviver e superar; "Depois disso o que pode restar que possa causar tão mal?".
Me deitei e dormi, nessa noite eu não sonhei, mas se eu tivesse sonhado eu já não me magoaria mais. Que eu possa aceitar as coisas que são me dadas com sabedoria e paciência para aguarda-las.

P.S. Os sonhos não vieram nas noites seguintes!