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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Culpa




Culpa


Sentir-se culpada, sensação desconfortável, um gosto descontente, insatisfação presente.
Não gosto de esperar muito das pessoas...Ficar vulnerável a ser decepcionado, sentir -se culpado por ser recíproco. Pode ser que eu não queira me casar, com você!!! Pode ser que eu esteja fazendo por onde me manter sem ninguém e ser suficiente para mim mesma. Não precisei de ninguém por um tempo tão longo, e só quando permiti que se aproximassem de mim, me vieram com esse pensamento (tolo), que eu precisava amar para então ser feliz...Oh! infeliz dia que dei ouvidos a meus amigos bem intencionados, se tivesse me poupado, acredito ter me dado tão bem quanto o meu planejado...Sim planejei minha vida por anos, eu sabia o que fazer e como fazer tudo, mas desviei-me do caminho de uma forma estrondosa.
Qual o problema em planejar as coisas?! Se meu equilíbrio depende disso...
Desviei-me do assunto principal, "culpa". Estou dispersa...É essa ideias maluca que me deram num sermão, para parar de planejar as coisas. Mas que "coisa"... Como mudar algo tão "eu". Deveras me querer mudar a tal ponto é não me aceitar como sou e é uma pena, " originais não mudam".
Sou original e único, não conheço ninguém como eu...Minha modéstia é digna não se enganem eu não me vanglorio, mas só estou sendo realista acerca de um fato. E quanto a "culpa", acho que terei que escrever sobre tanto quando estiver com meu foco nela...Mas tarde então.

Vagalume - Delittus - 16 letras de músicas

Vagalume - Delittus - 16 letras de músicas

quinta-feira, 29 de julho de 2010




Adoro vocês, sucesso ao infinito e além...

Matar aula



#mataraula.

4:55 no relógio tic tac, 5:00 o tempo me oprime, 5:05, já não aguento mais...salto do sofá jogando as cobertas pelo ar, o telefone, eu disco rapidamente o numero, por um segundo a insegurança. " Não teria eu ligado muito rápido, sem me dar o trabalho para raciocinar esse plano corretamente".Mas agora era tarde, do outro lado da linha, uma voz propositalmente grossa me etende. "Aa-lo-oo".
Eu falei rápido,acho que em 4 á 5 frases. e disse tchau. Respirei aliviada,me agradou muito a reação dele quando perguntei se poderia ir a casa dele.
Conforme o plano que arquitetei em 10 min. Eu me arrumaria para ir á escola, diria " tchau, pai". e sairia, porem iria pra a casa do Aurelio, que já me esperava.
Tirei meu material da bolsa e os guardei no baú, não ia precisar deles e não os podia deixar a mostra como prova de meu crime. Coloquei na bolsa o casaco, que na noite anterior Aurélio me emprestará. E todo o processo de me arrumar para a escola, hoje foi mais detalhado. Usei mais aguá no banho e mais creme no corpo, mais perfume na pele e um pozinho no rosto, penteei as madeixas, que mesmo curtas quando Aurélio envolvesse seus dedos pelo meu cabelo não queria que encontrasse embaraçadas e impossíveis de deslizar suavemente. Escolhi um jeans que ele já me elogiará, uma blusa que combinava com os cardaços do meu ténis branco, um casaco que me valorizava a cintura e meu estimado cachecol listrado cinza e preto.
Depois de passar perfume pela terceira vez (para ter certeza que estava bem cheirosa) e me olhar umas 100 vezes no espelho. Sai.
Vou para a parte que mais me importa em lhes contar, que foi minha chagada a casa dos Urashimas.
Pois bem, quando me coloquei em frente ao portão, que ainda não consegui identificar a cor, tudo se encontrava escuro e quieta, cortinas fechadas e luzes apagadas, temi por alguns segundos que tivessem saído. O que seria horrível, e um descaso sem tamanho por parte de Aurélio, já que ligara para avisar de minha ida.
"Tobi" o cachorro, latia demasiadamente. Então depois de chamar pelo nome Aurélio, sentei e esperei, e foi ai que me passou pela cabeça. "O que fazer se eles, os Urashimas tiverem saído?!" Eu não posso voltar pra casa, estou na escola, pensa meu pai quando me despedi dele a 1 hora atrás. Me envolvi de tal forma em meus pensamento, que não ouvi quando Aurélio se aproximou segurando as chaves do portão. Ele estava serio quando perguntou: " Esta tudo bem?".
Foi então que percebi que havia sentado na calçada e abraçado meus joelhos. Ele deve ter pensado que eu estava triste e me auto consolando.
Eu ate estive triste, segundos atrás quando pensei que ele não estava em casa, mas sua aparição varreu-me tudo. - "Nada, estou otima...Achei que não tivesse ninguém em casa. Disse essa ultima frase com um modesto sorriso, para que parecesse um comentário tolo e não a minha verdadeira aflição.
Enquanto passava pelo portão, ele disse: " Estávamos todos lá em cima, por isso a sala esta apagada". Quando passei por ele em direcção da porta da frente, senti um perfume totalmente novo, e também como havia sido caprichado sua porção, Ele estava
extremamente cheiroso, quando me virei para olha-lo foi mais por instinto
do que qualquer coisa, ele parou onde estava e estendeu a mão para mim, eu a segurei pelas pontas dos dedos e ele me puxou carinhosamente eliminando a distancia entre nossos corpos, e certeiro como uma flecha me beijou...Enquanto me beijava eu sentia todo aquele perfume novo, oh meu Deus, eu não conseguia parar de inalar aquilo, o beijo dessa vez foi saboroso, algo refrescante e o perfume adocicado, quando ele interrompeu o beijo eu não sabia o que dizer e optei por não dizer nada e me concentrar em fazer minhas pernas sustentarem meu corpo, já que minha cabeça girava e eu estava me sentindo zonza.
Os dedos dele tocando levemente o centro das minhas costas me guiando para a porta da frente, a sala estava escura e o único sinal que havia mais alguém na casa era de um sussurrar do aparelho de TV na suite do casal do andar de cima.
As luzes foram acesa revelando a sala de estar...Aurelio me abraçou forte so me soltando quando a escada rangeu com o caminhar macio da Dona Peni, ela se debruçou no encosto do sofá e nos admirou por alguns segundos. Com um sorriso modesto, sempre me faz alguma pergunta, nada muito relevante, que sempre respondo o mais rápido possível, sem muitos rodeios. Terminou nosso curto dialogo dizendo que tinha alguma tarefa a terminar na cozinha, que eu me sentisse em casa e que tinha suco de maracujá, que me servisse a vontade.
Aurélio sentou-se no sofá como sempre fazia, ligou a TV e se colocou em uma posição estrategicamente já usada em outras vezes. Sentava-se recostado no braço do sofá com a perna esquerda esticada e a direita dobrada apoiando no chão, permanecia com a pernas abertas assim.
Quando Dona Peni se retirou da sala, Aurelio me chamou em seu habitual sussurro. "Senta aqui perto de mim". Eu me encaixo, acho que é a melhor forma dizer isso, me encaixo entre ele, meu braço direito passa por baixo do braço esquerdo dele, contornando o ombro dele, meu braço esquerdo deita-se sobre seu peitoril, minha cintura fica levemente virada para a frente em direcção da TV e meu busto fica recostado, como quando se dorme de barriga pra baixo, só que em cima de Aurélio. Ele afaga meu cabelo, me deixando muito contente quando diz: "Seu cabelo é tão macio". Eu escondo meu rosto em seu peito e abafo um sorriso de plena satisfação, e ai me pego por uma rajada desse perfume novo dele. "Gostei do seu perfume" digo, ainda com o nariz colado nele. "Gostei muito mesmo" completo seguindo o cheiro que vai se intensificando a medida que percorro pelo seu pescoço.
E nossos beijos parecem mais intensos, e nossas mãos mais emergentes, e nossa respiração se ausenta e volta rápida. Precisamos de mais fatos, que nos digam que nos desejamos...Mas minha carne fraca, não consegue contra minha lógica. Eu encerro nossas carícias, eu encerro nossos momento, baldes de agua fria, um atrás do outro. "Alguem tem que ser responsável por Aqui" Eu termino dizendo...eu termino.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Confabulando

Caminhamos a passos largos e a força com que avançava a cada passo me assustava, me segurava pela mão e me puxava como a uma criança, pela rua.
Não me atrevia a levantar a vista, nem para saber se me observava de canto-de-olho. Ficamos assim ate que ele cortou o silencio para o meu alivio e começou o descarrego para o meu total desespero.
Estava alterado, bravo e enérgico, perdi as varias vez que pude falar, por não conseguir encontrar minha voz. Tudo estava tão sufocante, eu queria gritar!!!!queria que ele andasse de vagar, tudo estava indo e me levando, quando consegui recobrar minha voz só consegui dizer " Não grita, ninguém precisa saber que estamos brigando".
A voz dele se tornou mais moderada, mas continuava, defensiva e exaustiva.
Me sugeria diversas vezes que eu concordasse, que eu admitisse meu erro. Eu só queria que parasse tudo..."Amo você", eu pensei, "Eu te amo e não suporto brigas, por favor, pare"...
Eu não sei como tudo terminou...Depois que Você me abraçou, tudo parou e eu não quis ouvir nada. Mas quando nos separamos novamente, me senti sugada de volta ao inverno, um inverno silencioso e frio...Sussurro, meu cérebro sussurra "corra, corra com o vento e esqueça de tudo, você consegue tudo se acreditar de verdade".
Você me olha eu sorrio.

Ciúmes



Ciúmes

Meu corpo esquentou...Ai como incomoda o ciúme. Ciúme traiçoeiro, ciúme faceiro, oh! ciúme medíocre, que me ferve o sangue, me sufoca o peito e repele por minha boca palavras, cheias de ordem, cheias de comando e poder...poder falso, poder pequeno, de insegurança. Não digo que sofro nem digo que me importo, e aguento firme as duras punhaladas do gume do ciúme.
Ciúme, ciúme, ciúme, ciúme, mas quem disse tenho ciúme? quem é você para me causar ciúme?
Se te mando embora, lhe reclamo logo novamente ao meu lado, se digo que se vá na tentativa de punir-te acabo por me punir. Meus olhos que acompanham seus gestos dos mais sutis aos mais singelos, finjo não notar e finjo mais ainda não me importar,no entanto por dentro eu queimo, eu choro, eu desabo e me desgasto. Onde está minha confiança? Onde está minhas garantias? Vai de mim oh fantasma da insegurança que me segura e me alcança, me consola como a uma amiga. Afasta de mim ceifador, que me persegue, que me agride com desconfiança, com essa sua foice, me arranca as estribeiras.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Respiro-te

Os olhos tristonhos dele, se demoraram, alguns segundos mais dessa vez em mim, antes de virar o rosto e evitar meu confronto.
Apertei mais meus dedos entre os dele e aquela vontade de dizer seu nome de chama-lo pra ter sua atenção e seu olhar novamente por mais alguns segundos, me consumiam novamente, mas não o fiz.
Respirei fundo, o vento que soprava na rua e trazia todo o seu incrível cheiro, que continuava evitando o contato visual com seu rosto levemente virado para o lado, acanhado. Ficamos assim abraçados por um tempo, eu admirando todo seu pescoço, o balanço de seu pomo-de-Adão, sua jugular e o seu lóbulo. Ao qual eu desejava morder gentilmente enquanto inspirasse todo o seu cheiro delicioso.
Ele aperta com um pouco mais de força meus dedos, em resposta dos meus, estico meus braços para baixo trazendo seus dedos entrelaçados aos meus e tiro nossas mãos que se mantiveram unidas entre ele e eu. Me inclino para frente e deposito meu rosto em seu ombro,meu nariz em seu pescoço e então respiro, respiro ele. desse modo ele não teme mais que o surpreenda com meu olhar, desse modo estou escondida nele, que me abraça. sinto seus dedos nervosos me contornando, ele apoia o queixo em minha testa me abraça mais forte quando o beijo de leve no pescoço. Eu não preciso de muito para sentir uma energia que percorre por todo meu corpo, basta ele tocar de leve com as pontas dos dedos minhas costas. Eu me arrepio, me acanho e sinto vontade de recuar,mas então é a vez dele de impedir, segura meus punhos e estica meus dedos e coloca minhas mãos em seu ombro, mostra que deseja que o acaricie, eu o afago na nuca e entrelaço meus dedos em seu cabelo. Ele me olha nos olhos, eu não respiro eu não inspiro fico imóvel, suas mãos deixam minha cintura e seguram meu rosto, ele me beija, um beijo quente e carinhoso, que me esquenta inteira, que me dá vontade de morde-lo. Sim! eu o mordo, ele recua um pouco, mas eu busco, meus lábios ansiosos o desejam, me entrego fechando os olhos e não vejo mais nada eu só sinto, e respiro, respiro ele.

domingo, 25 de julho de 2010

A Cidade de Ember


Jeanne DuPrau estreia com um livro fantástico que conta a história de Ember, uma cidade construída no interior de uma montanha onde a iluminação é produzida por um antigo gerador que começa a dar sinais de cansaço e de onde os habitantes não conhecem nenhuma saída. Devido aos constantes e cada vez mais prolongados apagões, os habitantes de Ember começam a viver apavorados… Mas Lina e Doon, dois jovens de doze anos, munidos de toda a coragem e perspicácia característica da idade tentam descobrir se haverá outro mundo para além dos sombrios arredores de Ember. Conseguirão os jovens protagonistas decifrar o misterioso manuscrito encontrado nos túneis do sistema de canalizações e salvar a sua cidade da escuridão? Uma aventura imperdível que cativa o leitor desde a primeira página!